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O que fazer quando um idoso não quer receber cuidados?

Do ponto de vista jurídico, a questão central é a lucidez do idoso. Quando se trata de idosos lúcidos e independentes, eles têm o direito de tomar decisões sobre sua saúde, mesmo que não sigam conselhos médicos. Além disso, alguns não se sentem confortáveis de receber “ordens” de seus filhos, especialmente os idosos homens, devido à sua criação em famílias patriarcais.


Juridicamente, quando não há risco iminente à saúde, não é possível intervir na decisão da pessoa idosa. No entanto, os filhos podem ajudar, mesmo que indiretamente, incentivando decisões mais saudáveis. Claro que sempre haverá o limite imposto pela pessoa idosa sobre o quanto está disposta a ser ajudada.


Se a capacidade cognitiva do idoso estiver comprometida, medidas legais de tomada de decisão apoiada ou curatela podem ser consideradas para garantir a plena gestão da vida da pessoa idosa. A curatela é um instituto do direito que muitas pessoas evitam de falar a respeito, como se evitando o problema, postergassem a chegada da necessidade de valer-se dela.


Bom, hoje o resumo fica assim: Quando a pessoa idosa é lúcida, a palavra final é dela. Caberá aos filhos, netos, cuidadores saberem abordar os assuntos, explicarem o que a pessoa talvez não tenha conhecimento e compreensão, auxiliando e respeitando suas vontades.

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