
O Instituto Lowy, da Austrália, realizou uma pesquisa sobre a gestão da crise do covid19 em 98 países, onde, lamentavelmente, o Brasil ficou em último lugar.
Para chegar a essa classificação, os pesquisadores levaram em conta os seguintes indicadores: (1) número total de casos confirmados; (2) número total de mortes confirmadas; (3) número de casos confirmados a cada um milhão de habitantes; (4) número de mortes confirmadas a cada um milhão de habitantes; (5) proporção entre número de casos confirmados e testes realizados; e (6) número de testes realizados a cada mil habitantes.
A média desses índices foi utilizado para gerar uma nota de 0 (pior performance) a 100 (melhor performance). A China, por exemplo, não aparece na lista justamente pela falta de informações confiáveis, especialmente no que diz respeito às testagens.
Os últimos lugares são ocupados por Brasil, México, Colômbia e Irã. Os Estados Unidos estão em 94° lugar, logo atrás da Bolívia.
Infelizmente esta posição reflete a falta de gestão púbica e a baixíssima adesão da população brasileira aos protocolos de cuidado e prevenção.
Se ao menos a população trouxesse para si a parte que lhe cabe, com certeza os impactos da pandemia com certeza seriam menores. Ainda dá tempo. Não vamos recuperar as mais de 221 mil mortes, nem o impacto que terão nas suas famílias, mas podemos amenizar este número e diminuir o colapso na saúde.
Nossa miséria de consciência coletiva nunca esteve tanto exposta.
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